terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Billy Wilder





Seu nome verdadeiro era Samuel Wilder, natural da Polônia, nascido em 22/06/1906 e faleceu em 27/03/2002 aos 95 anos com pneumonia.
Sua mãe foi quem começou a chamá-lo de Billy, nome este que foi reconhecido como uma das personalidades mais destacadas da história do cinema.
Abandonou a faculdade de direito, ainda jovem e começou a trabalhar como jornalista mais especificamente como repórter policial em Viena. Foi morar em Berlim em 1926, iniciou sua carreira como roteirista em 1929 com aquelas cartelas que narram à ação ou diálogos nos filmes mudos.
Depois da ascensão de Hither, em 1933, Wilder, que era judeu, foi morar em Paris, onde co-dirigiu seu primeiro filme, Mauvaise Graine, sobre jovens criminosos tentando escapar do submundo. No final, os protagonistas encontram a liberdade indo para os EUA, da mesma forma que Billy faria na vida real. Adotou a nacionalidade americana em 1940, ao se mudar para os Estados Unidos, o que o levou a 2° Guerra Mundial. Nessa época ela já havia começado a cultivar o hábito de colecionar obras de arte, mania esta que se estendeu a vida toda.
Apesar de enfrentar dificuldades com a língua local, foi sobrevivendo na profissão, arrumou um parceiro, Charles Brackett e escreveu um filme para o seu diretor favorito Ernst Lubitsch que teve o título “A Oitava Esposa de Barba-Azul”.
Brackett produzia e Wilder dirigia, assim, não demorou para surgiu um filme só deles chamado “A Incrível Suzana” onde teve sua primeira direção, daí foi só o começo, eles produziram juntos alguns filmes, como “Farrapo Humano” que relata a degradação que o álcool pode promover na vida de um homem que não tenha controle sobre ele. O filme ganhou Oscars de direção, filme, roteiro adaptado, ator, e consolidou o talento da dupla.
Mais tarde a dupla se separou, e Wilder se juntou ao romeno I.A.L. Diamond, um outro casamento artístico que duraria décadas. Juntos fariam “Quanto mais Quente Melhor” em 1959, vista como uma das melhores comédias do cinema americano, com a atriz símbolo sexual do cinema (Marilyn Monroe).
“Se Meu Apartamento Falasse” (1960), Irma La Douce (1963), “A Primeira Página” (1974) e outros filmes.
Billy Wilder foi indicado ao Oscar 21 vezes e ganhou 6 estatuetas, sendo duas vezes como melhor diretor.
Seu último trabalho como diretor e roteirista (ao lado de I. A. L. Diamond) foi "Amigos, amigos, negócios à parte" (Buddy Buddy), de 1981, em que o assassino de aluguel Walter Matthau precisa ajudar o suicida Jack Lemmon a reatar com sua ex-mulher.
Billy teve uma vida longa,dedicada ao cinema, não apenas por ter escrito, dirigido e produzido filmes, como também por ter enfrentado a censura, o moralismo e a perseguição para levar ao público mais do que entretenimento fútil.


Filmografia

1981: Amigos, amigos, negócios a parte (Buddy Buddy)
1978: Fedora
1974: A primeira página (Front page, The)
1972: Avanti... Amantes a italiana (Avanti!)
1970: A vida íntima de Sherlock Holmes (Private life of Sherlock Holmes, The)
1966: Uma loura por um milhão (Fortune cookie, The)
1964: Beija-me, idiota (Kiss me, stupid)
1963: Irma La Douce (Irma La Douce)
1961: Cupido não tem bandeira (One, two, three)
1960: Se meu apartamento falasse (Apartment, The)
1959: Quanto mais quente melhor (Some like it hot)
1957: Testemunha de acusação (Witness for the prosecution)
1957: Águia solitária (Spirit of St. Louis, The)
1957: Um amor na tarde (Love in the afternoon)
1955: O pecado mora ao lado (Seven year itch, The)
1954: Sabrina (Sabrina)
1953: Inferno nº 17 (Stalag 17)
1951: A montanha dos sete abutres (Big Carnival, The)
1950: Crepúsculo dos deuses (Sunset Boulevard)
1948: A mundana (A foreing affair)
1948: Valsa do imperador (Emperor Waltz, The)
1945: Farrapo humano (Lost weekend, The)
1944: Pacto de sangue (Double Idemnity)
1943: Cinco covas no Egito (Five graves to Cairo)
1942: A incrível Suzana (Major and the minor, The)
1934: Mauvaise gaine





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